terça-feira, 6 de setembro de 2011


Capítulo 62 - Sentir-se vivo (Por Thiago).

Quando você parar de ver o mundo, para observar a beleza que nos rodeia, quando você rir até você não pode mais com seus amigos, quando você faz o que mais gosta de fazer, quando você viajar para um lugar que não conhece, quando você escreve uma música, quando lhe acelera o coração num relance, quando você faz amor, quando você ama uma menina... você se sente vivo.
Mas não é só a felicidade que te faz senti-se vivo, mas também sabe que você deixar um testemunho de sua vida, sabendo que quando você não está, algo que você vai viver, não que está por vir.

Mas você sabe que não há futuro?
Que nada do que faz, você faz alguma coisa, nenhum legado para deixar, qualquer contribuição que você fizer vai sobreviver?
Se você sabe que tudo está terminado, você pode se sentir vivo?
Como você pode ser feliz sabendo que a vida vai acabar no inverno? Em um inverno eterno.

Coisas que nos fazem sentir verdadeiramente vivos são as coisas que expira na morte, que perduram ao longo do tempo. Por que o êxtase, a felicidade é transcender. É o momento que todos nós somos eternos e somos verdadeiramente vivos.
De todas as formas de egoísmo a pior é não pensar sobre aqueles que virão. Sem eles, sem a noção de que a vida é um ciclo interminável nada faz sentido.
Você se sente vivo quando a vida passa, mas quando você passa pela vida, quando você perde o medo de morrer e de viver. Você se sente vivo quando sabe que cada momento é único, irrepetível, quando você sabe que começou com nada e nada vai acabar com você.
Só sabemos que haverá um amanhã é que podemos vencer a morte e se sentimos vivos.

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