sábado, 20 de agosto de 2011


“Ela se trancava no quarto, e se isolava do mundo. Ligava seu Ipod, botava no aleatório e deixava os primeiros acordes de qualquer música tocar. Sempre dançava com uma alegria que se alguém visse a chamaria de louca. Só que tinha uma certa música que mexia com ela, sabia perfeitamente como acabar com toda aquela alegria. E essa música começou a tocar, fazendo o sorriso dela se desfazer aos poucos. Logo ela se jogou na cama e ficou encarando o teto que não tinha nada, mas ela pensava em tudo. Ela se lembrou de cada promessa, de cada sorriso, cada momento, cada detalhe. Todo o passado, tudo o que ela sofreu começou a passar na sua mente como uma novela, e a saudade foi se multiplicando de um passado estranho e misterioso. Tudo que ela levou anos pra esquecer vieram á tona a sua cabeça. Talvez ela nunca esqueceu, só estava ignorando. Seus olhos começaram a arder e fortes lágrimas quentes tomaram conta do seu rosto, transformando um momento de alegria em lágrimas. Ela chorou até o último acorde da música, em seguida ela passou a mão no seu rosto para enxugar a última lágrima existente ali. Ela se levantou da cama e foi até a janela. Encarou o céu estrelado daquela noite fria pela janela sentindo o vento bater forte em seu rosto. Ela começou a se lembrar que em noites frias como essas dois braços costumavam está em volta da sua cintura, costumava protege-la e aquece-la. Alguém costumava prometer que nunca ia abandona-la, mas não foi bem assim que as coisas aconteceram ()”

Nenhum comentário:

Postar um comentário